A cobrança recorrente é um modelo de recebimento que funciona com base no pagamento regular e que acontece de modo automático. O seu funcionamento é simples, uma vez que se assemelha a um serviço de assinatura, em que há uma cobrança periódica pré-acordada.
As empresas que estão oferecendo esse tipo de cobrança estão registrando resultados surpreendentes.
Só para você ter uma ideia, de acordo com análise publicada pela Forbes, a tendência é de que companhias americanas que trabalhem com esse modelo vendam até 9 vezes mais do que as tradicionais.
O mercado britânico também tem espelhado essa previsão, uma vez que, até 2022, a estimativa é de que essa modalidade cresça mais de 70%.
Esse cenário favorável não representa apenas uma realidade na América do Norte e na Europa. Isso porque o Brasil, de acordo com levantamento da ABComm, também têm apresentado excelentes números.
Em apenas quatro anos, mais precisamente entre 2014 e 2018, o setor de serviços de assinatura nacional registrou um crescimento de 167%.
A relação bom faturamento e modelo de cobrança recorrente pode ser visualizada no gráfico abaixo, que apresenta o crescimento da receita ao longo dos meses.
Diante dessas informações, é possível entender a força desse setor, certo? Afinal, contra fatos e números não há argumentos, não é mesmo?
Para compreender melhor o assunto e saber quais os tipos de pagamentos que podem ajudam a sua empresa a vender mais dentro desse modelo, basta seguir com sua leitura!
Afinal, em que se baseia a cobrança recorrente?
A cobrança recorrente nada mais é do que uma transação financeira que pode acontecer tanto por meio de um contrato entre consumidor cliente (B2C) como por um acordo entre empresas (B2B).
Portanto, a empresa contratada oferece um serviço de forma contínua e a contratante aceita realizar um pagamento periódico (semanal, quinzenal, mensal, trimestral ou anual) por ele.
No geral, para que a transação aconteça sem problemas, essa operação ocorre de forma automatizada por meio de um sistema.
No mercado B2B, a tendência é de que o meio de pagamento mais comum seja o boleto. Porém, para ter mais sucesso nessa jornada, a companhia que diversificar seus métodos de pagamentos oferecendo, também, a opção de cartão de crédito, por exemplo, pode atingir maiores audiências.
Esse modelo é bastante utilizado em lojas virtuais, clubes de assinatura, escolas, academias e empresas SaaS.
Para entender de forma mais completa como funciona a cobrança recorrente, sugerimos que assista ao webinar abaixo.
Quais as vantagens da cobrança recorrente para uma empresa?
As vantagens que uma empresa tem em abraçar esse modelo em seus negócios são relevantes. Confira as principais, a seguir.
1. Maior rentabilidade
Como mencionado acima, as empresas que trabalham com cobrança recorrente tendem a ter maiores receitas. Isso acontece principalmente porque as taxas de cancelamento desse modelo, no geral, são menores.
Sendo assim, pelo fato da tendência das vendas serem contínuas, o processo de fidelização também é favorecido, uma vez que é natural que os clientes mantenham seus contratos por mais tempo e, assim, estreitem suas relações com a empresa.
2. Menos risco de inadimplência
Um dos grandes fantasmas e receios, principalmente das pequenas e médias empresas, é a inadimplência. Não é para menos. Afinal, em janeiro de 2020, de acordo com a Serasa Experian, a inadimplência empresarial bateu o 11º recorde seguido.
Logo, contar com um sistema de cobranças recorrente pode ser uma excelente alternativa para as empresas que desejam quebrar o ciclo de clientes devedores, uma vez que as cobranças desse modelo ocorrem de modo automatizado.
Sem falar que um sistema que viabilize esse tipo de pagamento também permite o envio de notas e avisos sobre pagamentos pendentes. Logo, as companhias que contratam o serviço e que não contam com processos financeiros organizados, ao serem lembradas de suas dívidas, tendem a quitá-las mais rapidamente.
Maior previsibilidade da receita e melhora na gestão financeira
Pelo fato dos contratos suportarem um faturamento previsto, é possível ter uma estimativa da receita que será conquistada mensalmente. Desse modo, a gestão financeira da empresa também melhora, uma vez que a manutenção das despesas também acaba sendo cobertas.
Quais são os pagamentos mais comuns desse modelo?
Confira, agora, quais são pagamentos mais comuns desse modelo e os benefícios que eles podem agregar a seu negócio.
Boleto bancário
Como mencionado acima, o boleto bancário é o método preferido da cobrança recorrente B2B. Logo, é essencial oferecê-lo.
O boleto apresenta praticidade, poucas taxas e segurança para as duas pontas da transação. Esse último fator, inclusive, foi potencializado devido à obrigatoriedade do boleto registrado anunciada pela Febraban em 2018.
Dessa forma, contar com um sistema que emita boletos baratos e com segurança configura uma boa ideia.
Cartão de crédito
O cartão de crédito também deve ser um método que toda empresa deve oferecer. Isso porque, além de oferecer diversas parcelas, a empresa contratante pode salvar seus dados, um aspecto valorizado devido à sua praticidade.
Além disso, a cobrança recorrente por esse meio não usa todo o limite do cartão do cliente, gerando mais confiança e controle a ele.
Para que esse processo seja potencializado, segue uma dica: ofereça as principais bandeiras de cartão do mercado. Dessa forma, será mais fácil atingir um público maior.
Será que vale a pena abraçar a cobrança recorrente em seu negócio?
Ao longo deste texto, você entendeu como funciona a cobrança recorrente , descobriu o potencial desse modelo, assim como conheceu as suas vantagens e os seus métodos de pagamento mais comuns.
Para saber se vale a pena adotar essa modalidade em sua empresa, é preciso avaliar o momento de seu negócio e estimar se faz sentido para ele, agora, oferecê-lo.
Para tanto, você pode conversar com um especialista da iugu, que o orientará, com ética e sem compromisso, sobre a melhor solução.
Este post foi escrito pela equipe da iugu, um uma plataforma pioneira em cobrança recorrente no Brasil e que oferece o boleto registrado com o menor custo de mercado.