O que é marketing viral: pode ser bem diferente do que você imagina!
Você sabe o que é marketing viral? Muitas pessoas acreditam que o marketing viral acontece quando um vídeo ou conteúdo muito bom é disponibilizado na internet e, por causa disso, é compartilhado e espalhado rapidamente, gerando milhares ou até milhões de visualizações.
Mas, na verdade, não é bem isso que acontece…
Para que você entenda melhor o raciocínio do que é marketing viral, é preciso se lembrar do que exatamente estamos falando quando nos referimos a uma transmissão ou contágio por vírus na natureza.
Essa disseminação de conteúdo (no caso do DNA do vírus) não se dá de uma forma consciente, mas “sem querer”. Isto é: ao se multiplicar, o vírus se mistura com o DNA das células que infecta, muitas vezes gerando mutações. Mas não é esse o paralelo central.
A metáfora do marketing viral está no fato de que a pessoa passa adiante um link para outro site ou um e-commerce automaticamente, mesmo que não esteja compartilhando um conteúdo interessante ou que achou legal. A pessoa foi “infectada” sem querer e transmitiu a URL do site (ou DNA do vírus, em nossa comparação) em um Call to Action (às vezes disfarçado sutilmente) e passou a diante, “infectando” a outra pessoa que recebeu a mensagem.
Nem só de bom conteúdo vive o marketing viral
Os exemplos clássicos desses mecanismos de marketing viral usados por muitos são o case do Hotmail e também das empresas de antivírus.
Quando o Hotmail foi criado como um dos primeiros provedores de email no esquema de webmail, isto é, sem que você tivesse quer usar um aplicativo em seu comutador (O Outlook Express, por exemplo) mas usando o próprio navegador para armazenar e gerenciar suas mensagens, podendo acessar de onde estivesse, ele também fazia a propaganda do fato de ser gratuito incluindo obrigatoriamente um rodapé na base de todos os emails enviados pelos usuários, com os seguintes dizeres:
Hotmail: Powerful Free email with security by Microsoft. Get it now.
Algo que poderia ser traduzido mais ou menos assim:
Hotmail: Poderoso email gratuito com a segurança da Microsoft. Obtenha agora.
Assim, quem se interessava pela ideia de ter um email gratuito e, além disso, sem ter de usar o próprio computador e um aplicativo instalado para isso, bastava clicar naquele link para ter acesso ao produto e fazer uso dele, por meio de um cadastro, login e senha.
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O que é marketing viral, então?
É exatamente isso: disseminar um produto ou serviço automaticamente, por outros motivos alheios a sua vontade e não necessariamente pelo fato de ter se encantado por um conteúdo de vídeo, texto ou imagem.
É como um vírus que carrega consigo uma série de informações no DNA e, independentemente de você gostar ou não, querer ou não, ele passa isso para você só pelo fato de entrar em contato com ele. Perceba que existe uma forte relação com um vírus de computador que (esses com intenções maliciosas) infectam de verdade a sua máquina.
É claro que ao explicar o que é marketing viral não estamos querendo dizer que ele carrega algum vírus que pode infectar seu software, nada disso!
Apenas achamos importante que você entenda que a qualidade de conteúdo pode (e deve!) potencializar os resultados do marketing viral, mas sua característica principal é outra: ele tem uma mensagem que será automaticamente encaminhada para outro usuário se você usar determinado produto ou compartilhar um conteúdo.
Saiba unir conteúdo e referências a seu produto ao planejar táticas de marketing viral
Veja outro exemplo famoso do que é marketing viral.
Até não muito tempo atrás era comum receber emails com a seguinte mensagem no rodapé:
Este email está protegido pelo Antivírus XYZ.
É o mesmo raciocínio, a mesma tática de transmitir sua propaganda automaticamente só pelo fato de alguém usar um produto seu. Ou ele aceita a condição de que todos os emails enviados terão a mensagem de marketing viral neles, ou não usa o produto (normalmente de forma gratuita).
Esta é a origem do marketing viral.
Com aliar marketing viral a um bom conteúdo?
Aí estamos entrando em outra história, mas que não deixa de ser válida.
Lembra-se dos “pôneis malditos”? Um filme de propaganda de veículos que fez muito sucesso na TV? Pois saiba que ele começou como um filme no YouTube e depois dos ótimos resultados obtidos foi levado ao ar na TV também.
Normalmente é esse o conceito que as pessoas fazem do que é marketing viral. Mas, na verdade, esse é o chamado efeito de “Spreadable Media”, isto é, uma mídia disponibilizada na internet, redes sociais e outros meios (mesmo não eletrônicos) que devido a boa qualidade de seu conteúdo (em termos de divulgação) acaba sendo espalhada e compartilhada por todo mundo. Esse conceito foi definido em um livro de Henry Jenkins, Sam Ford e Joshua Green.
Memes, gifs, piadinhas, cenas curtas, montagens e frases de efeito, entre outras técnicas, são as mais usadas para isso, sem falar em bons filmes, com cerca de um minuto, ou outros mais caprichados (tipo Porta dos Fundos) com de 3 até 5 minutos, no máximo!
É claro que se você usar esse tipo de “sepreadable media” inteligentemente, de maneira a enviar um recado sobre sua marca, produto ou serviço, isso não deixa de ter uma forte relação com o marketing viral.
Afinal, quando um ótimo conteúdo se espalha pela internet rapidamente porque seus usuários gostam realmente dele, isso não deixa de ser uma recomendação aos amigos, algo que tem um forte efeito sobre os usuários de redes sociais.
Mas, independentemente da definição ou do conceito que você usa para entender o que é marketing viral, o fato que é que ele funciona muito bem.
Daí a importância de sua empresa se manter presente nas redes sociais, o local mais propício para disseminar este tipo de mensagem, seja de marketing viral ou spreadable media, como preferir chamar!
Redes sociais potencializam o marketing viral
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