Você já ouviu falar em storydoing? Diferente do storytelling, que se concentra em contar histórias, ele as transformam em ações tangíveis e experiências reais. No mundo das vendas B2B, essa abordagem inovadora está ganhando espaço.
Imagine não apenas contar como sua empresa resolve problemas, mas permitir que seus clientes vivenciem isso de forma concreta. O storydoing faz exatamente isso: alinha narrativas ao impacto real, mostrando na prática o valor que sua empresa pode entregar.
Continue lendo para descobrir como essa estratégia pode transformar a forma como você se comunica e engaja seus clientes no mercado B2B.
Principais aprendizados deste artigo:
- O storytelling e o storydoing são estratégias de marketing que envolvem narrativas, mas possuem abordagens distintas.
- O storydoing no ambiente B2B se traduz em uma maior retenção de clientes, já que eles tendem a valorizar marcas que promovem conexões genuínas.
- O primeiro passo para a implementação é garantir que as equipes de vendas e marketing B2B estejam alinhadas em relação aos objetivos e à execução do storydoing.
- A satisfação do cliente é uma métrica crítica para avaliar o impacto do storydoing por meio de ferramentas como pesquisas de NPS.
- Para maximizar o impacto do storydoing, é fundamental conhecer as 12 Maneiras para Ter Sucesso na Abordagem de Vendas para transformar narrativas em experiências concretas.
Qual a diferença entre storydoing e storytelling?
O storytelling e o storydoing são estratégias de marketing que envolvem narrativas, mas possuem abordagens distintas.
Enquanto o primeiro se concentra em contar histórias cativantes para engajar o público, o segundo vai além ao transformar essas histórias em ações práticas e experiências tangíveis.
No storytelling, a narrativa é o centro das atenções, com foco em emocionar e capturar o interesse do público. Já o storydoing foca na execução: a marca não apenas conta uma história, mas vive e incorpora seus valores por meio de iniciativas concretas.
Essa abordagem cria experiências memoráveis que reforçam a conexão com o público, especialmente em mercados B2B, onde autenticidade e impacto são fundamentais.
Por que o storydoing funciona em vendas B2B?
O storydoing tem se destacado como uma estratégia eficaz em vendas B2B devido à sua capacidade de criar experiências autênticas e impactantes. Abaixo, vamos explorar os principais fatores que explicam o seu sucesso.
Criação de conexão autêntica
No ambiente B2B, a confiança é um dos pilares mais importantes para a tomada de decisão. O storydoing cria uma conexão autêntica ao demonstrar, na prática, os valores e compromissos da empresa.
Quando uma marca vive sua história em vez de apenas narrá-la, ela se torna mais confiável aos olhos de parceiros e clientes. Essa abordagem também reduz a sensação de distanciamento, tornando as interações mais humanas e personalizadas.
Transformação da experiência do cliente
O storydoing transforma o cliente de um ouvinte passivo em um participante ativo. Em vez de apenas consumir a mensagem da marca, o cliente vivencia experiências que reforçam os benefícios oferecidos.
Essa prática é especialmente relevante no B2B, onde decisões de compra geralmente envolvem múltiplas partes interessadas. Quando a experiência é marcante, ela cria um impacto que se propaga dentro da organização do cliente.
Maior longevidade no relacionamento
O impacto do storydoing vai além da primeira interação. Ao criar experiências que ressoam com os valores do cliente, a estratégia fortalece os laços entre as empresas, promovendo parcerias de longo prazo.
Essa longevidade é vital em vendas B2B, onde a retenção de clientes é tão importante quanto a aquisição. Além disso, experiências bem-sucedidas geram recomendações e fortalecem a reputação da marca no mercado.
Como saber se o storydoing é para a sua empresa?
Adotar o storydoing requer uma análise cuidadosa das características e objetivos do seu negócio. Essa estratégia é mais indicada para empresas que buscam não apenas comunicar valores, mas demonstrá-los por meio de ações tangíveis e impactantes.
Se a sua empresa deseja se destacar em um mercado competitivo, construir conexões autênticas e criar experiências significativas para os clientes, o storydoing pode ser uma excelente escolha.
Essa abordagem é especialmente relevante em vendas B2B, onde as decisões são baseadas em confiança, consistência e impacto real.
Para avaliar se o storydoing é adequado, considere os seguintes pontos:
- sua empresa tem uma visão clara e valores que podem ser traduzidos em ações práticas?
- existe a intenção de criar experiências que impactem positivamente os stakeholders?
- o público-alvo valoriza autenticidade e prefere marcas que “fazem” em vez de apenas “dizerem”?
Responder a essas perguntas ajudará a identificar se a implementação do storydoing faz sentido estratégico para a sua organização.
Principais benefícios do storydoing em vendas B2B
O storydoing apresenta vantagens significativas para empresas que atuam no mercado B2B. Ele não apenas melhora a percepção da marca, mas também fortalece relacionamentos e diferenciações no mercado.
Confira os principais benefícios:
Maior envolvimento e retenção
Ao transformar mensagens em ações, o storydoing cria experiências memoráveis que envolvem profundamente os clientes.
No ambiente B2B, isso se traduz em uma maior retenção, já que os clientes tendem a valorizar marcas que promovem conexões genuínas. Além disso, as ações práticas geram impacto emocional, contribuindo para a fidelização.
Diferenciação no mercado
Em um mercado saturado, destacar-se é essencial. O storydoing oferece uma vantagem competitiva ao mostrar, em vez de apenas contar, como sua empresa cumpre suas promessas.
Isso diferencia sua marca de concorrentes que ainda dependem exclusivamente de estratégias tradicionais de storytelling. A capacidade de demonstrar valores de maneira prática atrai clientes que priorizam resultados concretos.
Criação de advocacia e fidelidade
O impacto do storydoing vai além das vendas iniciais. Ele transforma clientes em verdadeiros defensores da marca, que compartilham suas experiências positivas e recomendam sua empresa a outros.
No contexto B2B, onde o boca a boca e a reputação são cruciais, essa advocacia tem um valor inestimável. Ao entregar experiências excepcionais, sua empresa fortalece a lealdade e constrói um ciclo sustentável de crescimento.
Exemplos e ideias de storydoing para vendas B2B
Adotar o storydoing em vendas B2B exige criatividade e ações alinhadas aos valores e objetivos da empresa. Aqui estão algumas ideias e exemplos práticos que podem inspirar estratégias eficazes:
Workshops e testes de produto com clientes
Realizar workshops e testes de produto é uma maneira prática de envolver os clientes no processo de criação e melhoria de suas soluções.
Essa abordagem permite que os clientes experimentem diretamente os benefícios oferecidos, aumentando sua confiança e percepção de valor.
Por exemplo:
- uma empresa de software pode organizar workshops para demonstrar a aplicação de suas ferramentas em cenários reais;
- fabricantes podem convidar clientes para testar novos equipamentos, oferecendo feedback em tempo real.
Esse tipo de interação promove confiança e reforça o compromisso da empresa com a entrega de valor.
Casos de cocriação e inovação
A cocriação é um elemento poderoso do storydoing.
Ao envolver os clientes no desenvolvimento de novos produtos ou serviços, sua empresa não apenas demonstra colaboração, mas também garante que as soluções atendam às necessidades reais do mercado.
Exemplos incluem:
- empresas de tecnologia que convidam clientes a participar de laboratórios de inovação para testar protótipos;
- indústrias que desenvolvem novas linhas de produtos com base em sugestões diretas de clientes-chave.
Essa prática transforma os clientes em parceiros estratégicos, fortalecendo o relacionamento e aumentando a fidelidade.
Eventos interativos e imersivos
Eventos interativos e experiências imersivas são excelentes formas de materializar a narrativa da marca e engajar clientes. No B2B, esses eventos podem incluir demonstrações práticas, palestras com especialistas e atividades colaborativas.
Algumas ideias incluem:
- feiras e exposições onde os clientes podem interagir diretamente com os produtos e serviços;
- experiências de realidade aumentada ou virtual que simulam o impacto das soluções no ambiente do cliente;
- hackathons ou desafios criativos que envolvam equipes de clientes e da empresa em busca de soluções inovadoras.
Esses eventos não apenas reforçam a mensagem da marca, mas também criam memórias duradouras que fortalecem a conexão emocional com os clientes.
Primeiros passos para implementar storydoing
Implementar o storydoing em uma empresa exige planejamento estratégico e integração entre diferentes equipes.
Para garantir o sucesso dessa abordagem, é fundamental seguir alguns passos iniciais que alinhem a narrativa da marca às ações práticas. Veja como começar:
Envolva o time de vendas e marketing
O primeiro passo é garantir que as equipes de vendas e marketing estejam alinhadas em relação aos objetivos e à execução do storydoing.
Essas áreas são responsáveis por criar e transmitir a mensagem da marca, além de materializá-la em experiências reais para os clientes.
Para envolver os seus times:
- realize workshops internos para apresentar o conceito e a estratégia de storydoing;
- estabeleça metas claras para ambas as equipes, garantindo que ações práticas estejam alinhadas à narrativa da empresa;
- incentive a colaboração contínua para integrar as mensagens de marketing às interações diretas com os clientes.
O engajamento dessas equipes é essencial para transformar as histórias da marca em ações consistentes e impactantes.
Identifique pontos de participação do cliente
O storydoing só é eficaz se os clientes se tornarem parte ativa da narrativa. Por isso, é importante identificar os pontos de interação em que a participação deles pode agregar valor.
Para identificar esses pontos:
- mapeie a jornada do cliente para identificar oportunidades de envolvimento, como momentos de compra, implementação ou feedback;
- desenvolva ações específicas que promovam a participação, como testes de produto, workshops e eventos interativos;
- personalize as experiências para atender às necessidades e expectativas de diferentes perfis de clientes.
Quando os clientes se sentem envolvidos e ouvidos, a conexão com a marca se fortalece e o impacto do storydoing aumenta.
Desenvolva um plano de comunicação autêntico
A autenticidade é o coração do storydoing. Para que as ações da empresa ressoem com o público, é necessário desenvolver um plano de comunicação que reflita verdadeiramente os valores e objetivos da marca.
Para criar esse planejamento:
- crie mensagens claras e consistentes que expliquem o propósito das ações realizadas;
- utilize canais variados para alcançar os clientes, como redes sociais, e-mails, eventos presenciais e conteúdos audiovisuais;
- mostre os resultados das iniciativas do storydoing, destacando os benefícios gerados para os clientes e a sociedade.
O plano de comunicação deve ser continuamente revisado e ajustado para garantir que a narrativa permaneça relevante e conectada ao público-alvo.
Dicas de como medir o sucesso do storydoing
Medir o sucesso do storydoing é essencial para avaliar o impacto das ações e garantir o alinhamento com os objetivos da empresa. Diferentes métricas podem ser utilizadas para mensurar os resultados dessa estratégia, confira as principais:
Engajamento e retenção de clientes
O engajamento é um indicador-chave para entender como os clientes estão interagindo com as ações do storydoing.
Para isso, analise métricas como:
- participação em eventos ou workshops promovidos pela empresa;
- nível de interação em canais digitais, como comentários, compartilhamentos e menções à marca;
- taxa de retenção de clientes, indicando se a experiência proporcionada resultou em maior lealdade.
Uma taxa elevada de engajamento reflete que as ações da empresa estão ressoando positivamente com o público.
Satisfação e fidelização
A satisfação dos clientes é uma métrica crítica para avaliar o impacto do storydoing. Ferramentas como pesquisas de NPS (Net Promoter Score) ajudam a mensurar se os clientes estão satisfeitos e se recomendariam a marca para outros.
Para medir a satisfação do cliente:
- realize pesquisa de satisfação após eventos ou interações significativas;
- analise a frequência de feedbacks positivos e a disposição dos clientes em recomendar sua empresa;
- monitore as taxas de recompra e a duração dos contratos no caso de parcerias B2B.
Essas métricas indicam o quanto o storydoing contribui para consolidar a relação com os clientes.
Taxa de conversão em ações participativas
Um dos objetivos do storydoing é transformar clientes em participantes ativos. Avalie o sucesso das ações medindo a taxa de conversão.
Para ter essa métrica, conheça:
- quantos clientes participaram de ações como workshops, eventos interativos ou testes de produto;
- o impacto dessas ações no fechamento de negócios ou na expansão de contratos existentes;
- taxas de adesão a programas de cocriação ou iniciativas colaborativas.
Esses dados mostram se as experiências criadas estão gerando resultados concretos para a empresa.
Storydoing como diferencial para o engajamento em vendas B2B
O storydoing é mais do que uma estratégia de marketing; é uma abordagem que transforma a forma como empresas B2B se conectam com seus clientes.
Ao focar em ações práticas e experiências autênticas, ele cria conexões mais profundas, gera maior engajamento e fortalece a fidelização.
Para implementá-lo com sucesso, é crucial:
- envolver equipes internas;
- identificar pontos de participação do cliente;
- desenvolver uma comunicação genuína.
No mercado B2B, onde a confiança e o impacto real são determinantes, o storydoing surge como um diferencial competitivo que coloca a narrativa da marca em prática, gerando valor para ambas as partes.
Empresas que adotam essa abordagem têm mais chances de se destacar e construir relações duradouras no cenário corporativo.Para maximizar o impacto dessa estratégia, é fundamental conhecer as 12 Maneiras para Ter Sucesso na Abordagem de Vendas, que oferece insights valiosos sobre como estruturar interações com base em empatia, personalização e entrega de valor.