Qualidade de vida no trabalho é fundamental.
Não apenas gostar do que se faz, mas ter um ambiente de trabalho saudável, como colegas bem-humorados e unidos, equipamentos, software e hardwares adequados e remuneração ao menos conforme a média do mercado são apenas alguns dos fatores que levam a isso.
Na verdade, quando falamos do ambiente empresarial, é certo dizermos que o sucesso de uma organização depende de seus colaboradores estarem engajados e motivados.
Entretanto, pesquisas apontam dados preocupantes quando são analisados os níveis de satisfação no trabalho de grande parte dos profissionais, tanto no Brasil, quanto no mundo.
Não se pode negar: as empresas atualmente contam com uma grande massa de funcionários infelizes, que, com certeza, estão muito longe de dar o seu melhor nos empregos.
E quando pensamos na equipe de vendas de uma empresa, podemos ver ainda com mais clareza o poder que o grau de engajamento dos colaboradores apresenta sobre os resultados.
Afinal, é praticamente impossível manter uma organização funcionando sem conseguir vender.
E, para vender bem, é imprescindível contar com profissionais verdadeiramente motivados.
Qual seria o segredo para aumentar a produtividade da equipe de vendas de uma empresa?
Podemos dizer que a chave para responder essa questão é, justamente, um vendedor feliz.
O Agendor é uma ferramenta de gestão de vendas idealizada para melhorar os resultados da empresa e proporcionar mais qualidade de vida aos vendedores, tornando seu trabalho mais ágil e assertivo, confira: Aumentando a produtividade com uma plataforma de vendas: 5 dicas para o seu dia a dia com o Agendor
A importância do vendedor feliz para seu negócio
O instituto Gallup revelou que, mesmo com a diminuição de taxas de desemprego nos Estados Unidos no último ano, os índices de infelicidade no trabalho estão extremamente altos.
A pesquisa apontou que no país norte-americano cerca de 51% dos profissionais não estão atuando de maneira satisfatória em relação às suas próprias expectativas.
Ou seja, mais da metade da força de trabalho do país está em busca de novas oportunidades, já que estão desmotivados e infelizes nas condições que se encontram.
Nesse contexto, um nível alto de desmotivação de colaboradores é capaz de causar consequências verdadeiramente catastróficas.
Segundo a Isma- BR, representante da International Stress Management Association, 9 em cada 10 profissionais brasileiros possuem sintomas de ansiedade – desde os graus mais leves até os mais elevados.
Além disso, cerca de 47% apresentam algum nível de depressão.
Os transtornos mentais e emocionais são, ainda, considerados como o segundo principal motivo de afastamento do trabalho.
E estima-se que até 2030 os gastos com tratamentos dessas formas de transtornos chegarão a 6 trilhões de dólares em todo o mundo (dados do Fórum Econômico Mundial).
Assim, é possível perceber o tamanho do impacto que não se sentir feliz em seu próprio trabalho pode acarretar, tanto a níveis de saúde pública, quanto econômicos.
Em outras palavras: além de ser extremamente gratificante para todos, ter um vendedor feliz é fundamental para o desempenho do seu negócio.
Consequências da infelicidade no trabalho
Nas empresas, colaboradores que não se sentem bem em seus cargos tendem a gerar uma queda na produtividade, afinal, não conseguem demonstrar engajamento em suas tarefas.
Com isso, os mais variados processos costumam ser realizados de modo mais automático, com profissionais menos proativos, menos inovadores e menos eficientes.
Assim, os custos com a rotatividade de funcionários também aumentam, bem como gastos com a ociosidade de uma equipe desfalcada.
Ou seja, não há como negar: a felicidade dos colaboradores impacta diretamente no sucesso de qualquer organização.
Por isso, mantenha seus vendedores felizes.
Veja algumas maneiras de fazer isso: Motivação: como engajar a equipe de vendas?
Teoria da motivação no trabalho
Quando falamos do crescimento de uma empresa, é impossível não associá-lo a um excelente rendimento da equipe de vendas.
Por isso, não é à toa que esses profissionais são constantemente cobrados para demonstrarem uma atuação de qualidade máxima e alta performance.
E, para isso, podemos observar que um vendedor feliz, com toda a certeza, consegue influenciar positivamente nos resultados de uma empresa.
Assim, para compreender melhor os recursos humanos de uma empresa, algumas teorias têm sua relevância bastante considerada no ambiente corporativo e merecem ser analisadas.
Selecionamos a mais conhecida delas: a hierarquia das necessidades, de Maslow, e a explicamos aqui, para que você possa saber como deixar um vendedor feliz, motivado e engajado no trabalho.
Hierarquia das necessidades de Maslow
Proposta pelo psicólogo Abraham H. Maslow, a chamada hierarquia de necessidades de Maslow é uma famosa teoria de motivação.
Segundo ela, os seres humanos demonstram alto grau de esforço para que suas necessidades pessoais e profissionais sejam atingidas.
Dessa forma, há certo grau hierárquico de organização dessas necessidades, formando uma espécie de pirâmide, onde os fatores localizados mais próximos da base devem ser satisfeitos antes daqueles que se encontram na parte superior.
Dessa forma, cada pessoa precisaria concluir uma “escalada” de necessidades, para, somente então, conseguir atingir uma verdadeira auto-realização.
Maslow definiu 5 tipos de necessidades dos seres humanos:
- Necessidades fisiológicas: a base da pirâmide, portanto, as mais essenciais.
Estão relacionadas com as questões de funcionamento biológico do corpo humano, como dormir, comer, beber água, respirar, etc. Quando consideramos o ambiente de trabalho, estão ligadas a fatores como: tempo de descanso, horários flexíveis, conforto físico etc.
- Necessidades de segurança: ligadas a fatores que determinam a sensação de segurança. Por exemplo: sensação de estabilidade no emprego, planos de saúde, condições seguras de trabalho, boa remuneração etc.
- Necessidades sociais: são aquelas relacionadas à vida em sociedade do ser humano.
Como o sentimento de pertencimento a um grupo, manter um círculo de amizades, ter relações positivas com colegas de trabalho e gestores, entre outras.
- Necessidades de estima: essa categoria é subdividida em dois grupos: o reconhecimento que sentimos por nós mesmos e aquele que os outros sentem por nós.
Estão relacionadas à sensação de reconhecimento, de ser respeitado pelos outros, sentir-se digno e orgulhoso. No ambiente de trabalho, tais necessidades estão associadas ao recebimento de feedbacks, reconhecimento de outros colaboradores e promoções ao longo da carreira, por exemplo.
- Necessidades de auto-realização: são também conhecidas como necessidades de crescimento. Estão relacionadas ao sentimento de realização, de aproveitamento do próprio potencial, de gostar daquilo que se faz. São a garantia de uma maior independência, autonomia e de desafios no trabalho.
Como aplicar essa pirâmide em sua empresa
Assim, de acordo com essa teoria, o profissional precisaria preencher (pelo menos parcialmente) cada uma das etapas, para avançar à próxima.
Por exemplo, um vendedor feliz, obrigatoriamente terá cumprido necessidades básicas, como não trabalhar excessivamente, ser bem remunerado, relacionar-se bem com sua equipe, ser reconhecido, além de se sentir auto-realizado.
Note que a ideia de auto-realização, e, portanto, a de felicidade no trabalho, não depende de unicamente de fatores internos à pessoa, mas é influenciada diretamente por questões externas.
Portanto, não se pode desejar formar uma equipe composta apenas por vendedores extremamente auto-realizados e esperar que esse sentimento dependa de uma decisão deles.
Se fosse possível escolher ser feliz, não haveria infelicidade no trabalho.
Lembre-se também que atingir os últimos estágios da pirâmide é um caminho, uma trilha a ser seguida.
Mostrar aos seu vendedores que estão no caminho certo para a auto-realização (com um plano de carreira, por exemplo) também contribui para sua sensação de felicidade.
Motivação X Felicidade
Teorias e estudos são importantes para auxiliar a reconhecer alguns fatores capazes de influenciar sobre a vida profissional de cada um.
É possível perceber que não existe apenas uma questão que consegue tornar um vendedor feliz, mas sim, várias necessidades que precisam ser adequadamente preenchidas.
Por isso, é preciso que os gestores estejam muito atentos a seus colaboradores, suas expectativas e o que realmente os motiva.
É importante ainda ressaltar que um funcionário motivado não é sinônimo de felicidade.
Afinal, a felicidade seria um patamar ainda mais elevado quando comparado à motivação, dependendo, assim, de uma combinação maior de diversos fatores.
Por isso, para garantir uma equipe de vendas cada vez mais eficiente, com melhores números e conquistas, foque não apenas em motivar seus colaboradores, mas em ter vendedores felizes!.
Esse será um enorme diferencial para o sucesso do negócio, além de torná-lo um local invejável para se trabalhar.
Veja também: 7 sinais que você está em um ambiente de trabalho invejável
Um dos maiores desafios do gestores comerciais, atualmente, é entender o que motiva e quais são os valores da novas gerações.
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